Tira professor, coloca professor; tira 100 hora de uns, dá 100 horas para outros; professor concursado é transferido a quilômetros de distância (sem gratificação de deslocamento), professor contratado é colocado em seu lugar. Esta é a situação do nosso município, onde competência, dedicação e vontade de fazer o melhor pela educação realmente não é prioridade. O que conta é a "boa vontade" do "gestor", a qual está ligada à servidão, as adesões e aos acordos politicos. "Rezar" na cartilha do prefeito é a garantia de retorno ao trabalho; é a certeza das 100 horas devolvidas. Em fim, temos na educação um verdadeiro balcão de negociação.
Ao mesmo tempo temos bravos professores que não aceitam esta situação e não abrem mão dos seus direitos. De cabeça erguida não se submetem a estes caprichos, mesmo sabendo que o caminho que escolheram é árduo e longo. Para estes bravos professores, uma salva de palmas.